O ex-jogador de futebol Jô, que foi preso pela terceira vez nessa quinta-feira (12/6) por atraso no pagamento de pensão alimentícia, permanece detido nesta sexta-feira (13/6). O advogado do ídolo do Corinthians, Guilherme Motai, afirmou que ele não possui condições financeiras para pagar o débito.
O atleta foi detido no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Motai confirmou que foi cumprido um mandado de prisão que estava aberto contra Jô.
“Tínhamos ciência do mandado de prisão em razão do não pagamento de pensão alimentícia. Esse não pagamento decorre de uma situação financeira, que é irreal. Não condiz com a realidade do ex-jogador. Ele não foge da sua responsabilidade, porém essa responsabilidade tem que ser adequada à sua realidade”, afirmou disse.
Entenda a prisão de Jô:
De acordo com o advogado, a prisão se refere à ação movida pela influenciadora Maiara Quiderolly, mãe de um dos filhos do ex-jogador.
Maiara teve um caso extraconjugal com Jô, que à época estava casado com Cláudia Silva.
Da relação, nasceu João Gabriel, que é o oitavo filho de Jô e o sexto fora do casamento.
O relacionamento de Maiara e Jô terminou após a gravidez.
Jô é pai de oito filhos, sendo que seis nasceram fora do casamento. Dois filhos do ex-jogador são frutos do casamento dele com Cláudia Silva, que durou 16 anos. Eles terminaram após o caso extraconjugal de Jô com Maiara Quiderolly, mãe do oitavo filho do atleta e a autora da ação que levou à prisão dele nessa quinta.
No mês passado, Maiara se pronunciou sobre a cobrança da pensão e comentou um áudio vazado do atacante. “O digníssimo do genitor do João falando que, se for caso for preso novamente, o filho vai ficar constrangido. A pergunta é: qual filho vai ficar constrangido? Para ficar constrangido, tem que considerar como pai. Você fez tantos e nem um é capaz de te considerar como pai, porque você não é digno”, declarou na ocasião.
É a terceira prisão de Jô em pouco mais de um ano. Em maio do ano passado, o atacante foi preso em Campinas, momentos antes da partida entre o Amazonas, clube que defendia na época, contra a Ponte Preta, no Estádio Moisés Lucarelli. Em dezembro daquele ano, ele voltou a ser detido em Contagem, Minas Gerais durante o treinamento do Itabirito, onde atuava na ocasião.
Metrópoles