VÍTIMA DE FEMINICÍDIO ESTAVA VIVA QUANDO FOI INCENDIADA PELO COMPANHEIRO EM MS, APONTA LAUDO

O laudo necroscópico confirmou que Gisele Cristina Oliskowiski, de 40 anos, ainda estava viva quando foi jogada em um poço desativado e teve o corpo queimado pelo companheiro, Jeferson Nunes Ramos, no dia 1º de março, no bairro Aero Rancho, em Campo Grande (MS).

Ela foi agredida com uma pedrada na cabeça e caiu no chão, em meio a uma discussão. Logo após, teve o corpo arrastado até um poço desativado nos fundos da casa do suspeito, onde ele ateou fogo.

O g1 teve acesso ao laudo, que apontou que o golpe na cabeça não foi o suficiente para causar a morte da vítima. Conforme a perícia, a pedrada resultou em um pequeno hematoma e não fraturou o crânio de Gisele.

Os exames apontaram ainda, que o corpo da vítima tinha todos os sinais de morte decorrente de carbonização, como asfixia.

Gisele é a 6ª vítima de feminicídio neste ano em Mato Grosso do Sul, e o segundo caso na capital.

Acusado vira réu

O juiz Aluízio Pereira dos Santos, titular da 2ª Vara do Tribunal do Júri, aceitou denúncia do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) e determinou que Jeferson vá a julgamento pelo feminicídio de Gisele.

Ao aceitar a denúncia, o magistrado marcou para o dia 20 de maio a primeira audiência para ouvir as testemunhas de acusação.

O réu vai responder pelo crime de feminicídio, majorado pelo fato de o crime ter sido praticado de forma a dificultar a defesa da vítima, que deixou duas filhas. Ele está preso preventivamente.

G1

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